Experiências na Missão #2

Como tinha dito, todo o fim de mês eu colocaria um especial sobre as experiências que estou tendo em

Curitiba, mais especificamente neste tempo que estou na missão.

Esse mês não foi tão repleto de experiências acho eu, mas num domingo ao reunir-me com minha família para uma noite familiar, onde minhas irmãs menores a fizeram, senti fortemente o Espírito Santo, sim, senti como havia sentido no EFY. Ao rever e aprender mais sobre a vida de Joseph Smith, e depois ver minha irmã prestando o testemunho houve um sentimento que não consigo descrever. 

Sou grato pelo amor de meu Salvador, sou grato pelo nosso bondoso Pai Celestial ter nos dado este plano e por termos aceitado e vou a partir de hoje fazer mais para fazer crescer o Reino de Deus na terra. Amo meu Salvador e meu redentor e sei que ele vive. Amo minha família e sei que voltaremos a nos encontrar depois desta vida, basta querer.

Uma outra experiência foi interessante também. Durante todo este mês minha ala ensaiou para um show de talentos da estaca que será realizado na semana que vem no dia 7 de setembro. Estes ensaios custaram muitas horas mas vimos o resultado uma semana antes do show. Pensávamos que daria tudo errado e foi-nos pedido que orássemos para que o Senhor nos ajudasse. A resposta a esta oração nos foi atendida. E conseguimos fazer tudo!

Neste mês aumentei meu testemunho do Livro de Mórmon e do poder da oração. E querem saber como fiz isto? Fácil, orações mais fervorosas, humildade, confiei no poder do Livro de Mórmon e ponderei a respeito dele. Ao fazer tudo isto minhas orações foram respondidas. Uma dica bem simples. Quando você achar que não consegue uma coisa, esqueça disso. Você tem um potencial divino e o espirito para te guiar. Uma escritura que me ajuda muito é esta:

Digo-vos estas coisas por causa de vossas orações; portanto acumulai sabedoria em vosso íntimo, para que a maldade dos homens não vos revele estas coisas, pela sua iniqüidade, de uma forma que vos fale ao ouvido com voz mais alta do que aquela que estremecerá a Terra; mas se estiverdes preparados, não temereis. (D&C 38:30)

Pra encerrar só mais uma experiência. Durante todo o mês falamos sobre família na aula dos rapazes e dos jovens e na aula dos jovens, em particular, a professora nos pediu para começarmos a fazer a história da família ou simplesmente indexar. Já se fazia muito tempo que eu não indexava e resolvi recomeçar. Senti um espirito muito bom e lembrei do Élder Bednar falando da importância da história da família. Ele disse: 

Seu amor e sua gratidão por seus antepassados vão aumentar. Seu testemunho do Salvador e sua conversão a Ele se tornarão mais profundos e duradouros. E prometo-lhes que serão protegidos da crescente influência do adversário. Ao participarem desse trabalho sagrado e amarem-no, serão protegidos em sua juventude e por toda a vida. (Novembro de 2011, O Coração dos Filhos Voltar-se-á, David A. Bednar)

Como o Elder Bednar disse, seremos protegidos ao fazer este trabalho sumamente importante. E o resumo deste mês em uma palavra é Proteção. Bom, agora só no próximo mês. Até lá, um forte abraço!

Farol do Senhor

Farol Les Éclaireurs

O farol Les Éclaireurs ergue-se como uma sentinela em sua ilhota no frio Canal Beagle. Les Éclaireurs em francês significa “iluminadores” ou “escoteiros”, e é um farol que emite luz a cada dez segundos de seu posto isolado.

Cinco milhas náuticas (oito quilômetros) ao norte está a cidade mais austral da Argentina, Ushuaia, situada na ponta do arquipélago da Terra do Fogo. Ao sul, a 145 quilômetros, está o Cabo Horn e depois o gelado oceano Antártico.

Para aqueles que se filiaram à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias no lugar em que os moradores chamam de “o fim do mundo”, o farol Les Éclaireurs serve como uma metáfora para o evangelho restaurado. Como um farol, o evangelho é um guia que os tirou das trevas espirituais do mundo e os levou em segurança à terra firme, ancorados na fé.

O Presidente Monson, em um de seus discursos, disse:

“Ao olharmos para o mundo que nos cerca, deparamo-nos com problemas graves e preocupantes. O mundo parece ter se soltado do ancoradouro seguro e se afastado do porto da paz. A permissividade, a imoralidade, a pornografia, a desonestidade e muitos outros males fazem com que muitos sejam jogados de um lado para o outro no mar do pecado e despedaçados nos recifes pontiagudos das oportunidades perdidas, das bênçãos negadas e dos sonhos desfeitos.”

Infelizmente, estamos vivendo em um mundo que os padrões tradicionais de moralidade e comportamento foram quase totalmente eliminados, o lema de hoje é “vale tudo”. O mundo considera fora de moda e antiquados os padrões comprovados pelo tempo. Pertencemos a uma Igreja que espera que os padrões sejam cumpridos. As coisas que sempre foram erradas no passado continuam sendo erradas hoje. A Igreja não modifica os padrões adaptando-os aos novos costumes da sociedade em que vivemos. Para nos afastarmos desses males, identificarmos o caminho correto e mantermos os padrões, devemos nos focar no farol do Senhor, pois como disse o Presidente Monson: “Não há neblina tão densa, noite tão escura, temporal tão forte, marinheiro tão perdido que seu facho de luz não possa resgatar. O farol do Senhor envia sinais prontamente reconhecidos e infalíveis.”.

O Presidente Gordon B. Hinckley contou uma experiência que teve quando era menino e estava dentro de um antigo carroção de fazenda com seu irmão Sherman, à noite. Eles estavam “olhando para as incontáveis estrelas do céu e ficaram apontando para as estrelas conhecidas, traçando o contorno da constelação da Ursa Maior para encontrarem a Estrela Polar”. O Presidente Hinckley disse que ficava fascinado com a Estrela Polar. Independentemente da rotação da Terra, a Estrela Polar mantinha sua posição no céu e nunca se movia. Ele disse: “Eu a reconhecia como uma constante em meio à mudança. Era algo com que podíamos contar sempre, uma coisa digna de confiança, uma âncora num firmamento aparentemente instável e sempre em movimento”

Podemos contar que, como a Estrela Polar, o farol do Senhor sempre estará lá para nos ajudar a nos manter no caminho.

O Senhor nos enviou a mundo que não está equipado para oferecer-nos a ajuda necessária para realizar essa dura jornada. Por isso, muitos parecem ter-se afastado do porto de paz. Mas quando precisarmos podemos contar com o Senhor e ele vai nos abençoar e guiar se O invocarmos.

Estamos na corrida da vida. Não é uma corrida curta, parece mais uma maratona, Seremos testados, provados e avaliados de acordo com os padrões estabelecidos por Deus.

Existe um caminho para a segurança? Sim! E encontraremos esse caminho ao olhar para o farol do Senhor, pois ele nunca falha e seus sinais são facilmente vistos. Ele nos chama e nos leva para o caminho correto e seguro, rumo ao nosso lar celestial, guiados pelo Espírito, que nos ajudará a saber o que devemos fazer.

O livreto Para o Vigor da Juventude é um artificio que nos serve como um farol do Senhor, já que ele nos ajuda a perceber o que há de errado no mundo a nossa volta e a evitar esse tipo de coisa, nos mantendo firmes no caminho correto.

Também existem três sinais vitais do farol do Senhor, ensinados pelo Presidente Monson, que vão nos ajudar a voltar ao Pai, que nos aguarda ansiosamente. Esses três sinais são: crer, obedecer e perseverar.

• Crer: que somos filhos do Pai Celestial, que Ele nos ama e que estamos todos aqui para atingir um propósito glorioso, que é alcançar nossa salvação eterna, como diz o Tema das Moças.
• Obedecer: devemos obedecer às leis de Deus, pois elas nos foram dadas por um Pai Celestial amoroso e se forem cumpridas, nossa vida será menos complicada e nossos desafios e problemas serão mais fáceis de suportar.
• Perseverar: perseverar significa suportar com coragem. É preciso coragem para crer e obedecer e será necessário perseverar até nosso último suspiro nessa existência mortal. Devemos perseverar, principalmente, na nossa meta de voltar a viver com Deus.

O Poder De Um Testemunho

O impacto que ele traz em nossas Vidas

    Primeiramente: O que é um Testemunho? O Testemunho é uma certeza, ou seja, uma confirmação dada pelo Espírito Santo. O Testemunho é fundamentado no conhecimento de que o Pai Celestial vive e nos ama. Que Cristo vive, Ele é o filho de Deus e que graças a expiação Dele, nós podemos nos arrepender e nos tornar melhores a cada dia. Que Joseph Smith restaurou a igreja e traduziu o Livro de Mórmon, que somos guiados por um profeta vidente e revelador nos dias de hoje e que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é verdadeira. Com essa base, nosso testemunho aumenta até ter um conhecimento geral de todos os outros princípios do evangelho.

    Para se manter firme na igreja é necessário um testemunho, para obter um testemunho é necessário ter fé. Portanto Fé e Testemunhos estão totalmente ligados. Alma compara a palavra a uma semente. Ao invés de comparar a semente a uma palavra, troquem "palavra" por "testemunho". Em Alma 32:28-31 diz: "Compararemos a palavra =>Testemunho a uma semente. Ora, se derdes lugar em vosso coração para que uma semente seja plantada, eis que, se for uma semente verdadeira, ou seja, uma boa semente, se não a lançardes fora por vossa incredulidade, resistindo ao Espírito do Senhor, eis que ela começará a inchar em vosso peito; e quando tiverdes essa sensação de crescimento, começareis a dizer a vós mesmos: Deve ser uma boa semente, ou melhor, a palavra é boa porque começa a dilatar-me a alma; sim, começa a iluminar-me o entendimento; sim, começa a ser-me deliciosa.

    Ora, eis que isso não aumentaria a vossa fé? Digo-vos que sim; não obstante, não cresceu a ponto de transformar-se em perfeito conhecimento. Mas eis que quando a semente incha e brota e começa a crescer, então deveis dizer que a semente é boa; porque eis que inchou e brotou e começou a crescer. E agora, eis que isto não fortalecerá vossa fé? Sim, fortalecerá vossa fé, pois direis: Eu sei que esta é uma boa semente; porque eis que brota e começa a crescer. E agora, estais certos de que é uma boa semente? Digo-vos que sim; porque toda semente frutifica segundo sua própria semelhança."


    O testemunho cresce pela aplicação dos seguintes princípios: Por meio de experiências. Ninguém recebe um testemunho completo de uma vez. O testemunho cresce à medida que a pessoa demonstra o desejo de servir na Igreja, estudar, orar e aprender. Ele aumenta à medida que a pessoa guarda os mandamentos.Parte do desenvolvimento do testemunho ocorre quando ele é partilhado. Na Igreja, o testemunho muitas vezes é prestado nas reuniões de jejum e testemunhos, nas aulas da Igreja e nas conversas com membros da família e amigos.

    O Élder Dallin H. Oaks disse: "Prestar testemunho do evangelho não é descrever as últimas férias, ler um prontuário médico ou expressar amor aos familiares. Não é discurso nem sermão. O Presidente Kimball ensinou que, no momento em que começamos a pregar e admoestar, nosso testemunho acabou."

    O testemunho vem por meio da mansa influência do Espírito Santo. Os resultados de um testemunho podem ser milagrosos e mudar vidas, mas a dádiva do testemunho, em geral, vem como uma serena certeza, sem mostras espetaculares do poder de Deus. Mesmo Alma, que tinha sido visitado por um anjo e tinha visto Deus sentado em Seu trono, precisou jejuar e orar para poder receber um testemunho por meio do poder do Espírito Santo.

    Para encerrar, nada seria mais adequado do que eu prestar meu Testemunho. Eu Sei que Deus vive, Ele nos ama, assim como Jesus Cristo. Cristo é nosso Salvador e nosso redentor, ele veio ao mundo para cumprir toda a justiça e nos proporcionar um meio para nos arrepender, entre os mortais, mortal se fez. Ele curou enfermos, ensinou, só boas obras praticou. Sei que Joseph Smith restaurou a igreja nesta dispensação. Sei que temos um profeta vidente e revelador, o nome dele é Thomas S. Monson. Sei que o Livro de Mórmon é verdadeiro, assim como este evangelho. Sei que o Templo é a casa de Deus, lá nosso Pai Celestial pode habitar, é o lugar mais Santo na terra. Em nome de Jesus Crito, amém.

Sinais

         Sinais são eventos ou experiências que demonstram o poder de Deus e geralmente são milagrosos. Podem identificar e anunciar grandes eventos, como, por exemplo, o nascimento, a morte e a Segunda Vinda do Salvador. Os profetas hoje em dia nos avisam sobre os grandes sinais que estão por vir para anteceder a Segunda Vinda. Vejamos o profeta Samuel, o lamanita:

Ele anunciou os sinais que marcariam o nascimento e a morte de Jesus Cristo. Profetizava sobre esses sinais para ajudar o povo a crer em Jesus Cristo e persuadi-los a arrepender-se de seus pecados. Os sinais previstos pelo profeta aconteceram 5 anos depois desse episódio e os nefitas os reconheceram e souberam que as profecias estavam se cumprindo: “E tudo acontecera, sim, cada pormenor, segundo as palavras dos profetas. E aconteceu também que uma nova estrela surgiu, segundo a palavra” (3 Néfi 1:20–21)

O Élder  Anthony D. Perkins, dos Setenta, disse: “Evitem a tragédia dando atenção aos sinais espirituais de ‘Cuidado’ colocados ao longo do caminho por Deus e pelos profetas.”, ou seja, os sinais algumas vezes podem indicar a desaprovação do Senhor, outras vezes podem ser evidências de sua fé em Deus ou para ajuda-lo a obtê-la.

Muitas passagens das escrituras, como D&C 24:13 “Não soliciteis milagres a não ser que eu vos ordene [...]”, nos alertam para que não procuremos sinais como uma condição para crer, mas essas advertências existem pois há uma grande diferença entre reconhecer sinais do amor de Deus e buscar sinais por motivos egoístas.

Outro ponto que é de extrema importância é que Satanás também tem poder para mostrar sinais sob certas condições.

Resumindo? Não é necessário que sinais grandiosos aconteçam o tempo todo para que acreditemos já que, por exemplo, não é necessário que vejamos um anjo ou uma estrela a cada Natal para nos lembrar que Cristo nasceu, já sabemos que isto é verdade e assim devemos agir com as outras coisas que aprendemos sobre o Evangelho.

Um Padrão a Ser Seguido: Honestidade

Ser Honesto

    Meus caros, neste domingo tive a brilhante ideia de falar sobre esse tema, não tão brilhante porque lembrei de uma experiência que tive (no qual não me orgulho nem um pouco e que não deve ser seguida sob nenhuma circunstancia) que pôde me ajudar neste tempo de minha vida. Como o título e o tema já dizem, hoje é Honestidade, algo que vem fazendo muita falta no mundo de hoje. Vou então começar com duas experiências que tive quando era mais novo.

    Certa vez enquanto ainda morava em Porto Velho e estudava no Objetivo, estava fazendo o 7º ano ou 6ª série. Ia para a escola como todo mundo, 5 vezes na semana e não faltava. Todos nós tínhamos grupinhos para conversar na hora do intervalo ou na hora do recreio como alguns gostam de chamar. Esse grupinho era formado por 5 pessoas, das quais eu era um. E eu não queria ser diferente deles, queria fazer o que eles faziam, jogar o que eles jogavam e ser inteligente como alguns eram.

    Esses amigos muitas vezes me davam lanche na escola, não porque eu estava com fome (minha mãe me dava comida) mas já que eles ofereciam, nunca que iria recusar é claro. Então, eles me davam a ficha do lanche e eu todo feliz ia lá comprar. E isso se repetia quase todo o dia, até que um dia começaram a comprar vários salgados sem devolver a ficha, escondendo da tia da cantina. A ficha passava de mão em mão fazendo com que todos comessem por um único preço: R$ 2,00. Eu fiz isso algumas vezes, mesmo tendo sido ensinado que era errado. Era muita besteira minha. (Esse é o primeiro exemplo a NÃO ser seguido)

    O segundo também foi na escola, mas foi após o termino das aulas. Certo dia estava esperando meu pai chegar e como ele estava demorando resolvi dar uma volta pelo colégio. Andei até chegar na cantina (impressionante minha fissura por comida). Quando cheguei lá, não tinha ninguém nas lanchonetes e estava aparentemente tudo trancado. Eu disse aparentemente não disse, pois é, empurrei uma grade que tinha envolta e ela abriu. Hoje eu penso: "Porque??" mas na época era só: "Meu pai não chega", "Não aguento chegar em casa", "Vou morrer de fome se não pegar esses doces". Então foi o que eu fiz. Outra besteira que eu fiz, porque ao me deparar com esses dois exemplos a NÃO serem seguidos, percebi que não paguei nenhuma das duas coisas. Nunca mais os vi porque mudei de cidade, mas espero um dia encontra-los e pagá-los.

    Bom, honestidade não é nada mais ou nada a menos do que ser sincero, verdadeiro e sem falsidade o tempo todo. No livreto Sempre Fiéis diz: "Se formos honestos em todos os aspectos, teremos paz de consciência e manteremos o respeito próprio. Edificaremos força de caráter, que nos permitirá servir a Deus e às pessoas. Seremos dignos de confiança aos olhos de Deus e das pessoas ao nosso redor". Ao pensar nisto, lembrei o quão errado estava e me arrependo de ter feito aquelas duas coisas.

    No Sempre Fiéis continua: "Ser honesto geralmente exige coragem e sacrifício, especialmente quando outros tentam persuadir-nos a justificar o comportamento desonesto. Se nos virmos em uma situação assim, podemos lembrar que a paz duradoura resultante de nossa honestidade é muito mais valiosa do que o alívio momentâneo de seguir a multidão." Meus caros, se já fizeram algo do tipo, ou seja, roubaram, enganaram, trapacearam etc. Meu conselho é que se livrem disso. Não esperem o amanhã, porque o amanhã pode ser tarde, assim como foi tarde para mim lembrar disto. Façam igual meu pai e dêem sua palavra de escoteiro e sejam melhores. Vocês terão o Senhor do lado de vocês.

    Ao se encontrarem com esse tipo de problema ou desafio, orem ao Pai Celestial para pedir perdão porque assim como diz a 13ª Regra de Fé "Cremos em ser honestos" e os Mandamentos "Não furtarás. Não dirás falso testemunho" temos que nos confessar por termos pecado. Após haver feito isto, acertar-se com aquela pessoa. Lembrem-se: "A justiça dos virtuosos os livrará, mas na sua perversidade serão apanhados os iníquos."(Provérbios 11:6). É meu conselho que deixo com vocês e até uma próxima. Continuem vendo o Blog e se inscrevam! Um Forte Abraço.

Julgamentos

Julgar

    Às vezes as pessoas acham que é errado julgar os outros no que quer que seja. Embora seja verdade que não devemos condenar os outros ou julgá-los injustamente, ao longo da vida, é preciso avaliar ideias, pessoas e situações. É preciso fazer julgamentos sobre as pessoas para tomar muitas decisões importantes, tais como a escolha dos amigos, governantes e a escolha do companheiro eterno.

    Muitas vezes, julgamos os outros de forma injusta ou preconceituosa, não só pela aparência, mas também por algumas escolhas da outra pessoa. O Presidente Uchtdorf, na Conferência de Outubro de 2012, ensinou duas coisas sobre isso: “Não me julgue só porque o meu pecado é diferente do seu” e “Esse assunto de julgar os outros poderia, de fato, ser ensinado em um sermão de duas palavras. [...] PAREM JÁ!”.

    É difícil fazer isso? Claro que sim! É necessária uma enorme mudança de atitudes e pensamentos, mas é possível por meio do amor de Deus. Somos todos seus filhos e ele nos ama igualmente, assim, devemos seguir seu exemplo e deixar de lado nossos julgamentos precoces e maldosos. 

Em João 8:3-11 lemos a parábola da Mulher Adultera:

3. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;

4. E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.

5. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?

6. Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.

7. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.

8. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.

9. Quando ouviram isto, redarguidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.

10. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?

11. E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.

    Dentre todos os que estavam reunidos para apedrejarem a mulher, o único que realmente teria o direito era Jesus, e ele foi o único que a defendeu, não a julgando por seu pecado. Devemos nos lembrar sempre que todos, com exceção de Cristo, pecamos e por esse motivo não cabe a nós julgar o outro.

    É muito fácil encontrarmos erros nos outros e aponta-los, mas devemos nos lembrar do que disse Jesus Cristo: “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra”. Qual de nós nunca pecou? Todos cometemos erros, então, vamos abandonar nossas pedras e deixemos o amor de Deus encher nosso coração, sejamos bondosos e não cruéis, julgando o próximo.

    Encerro com uma promessa do Salvador: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, (…) porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo”. Portanto, sejamos cuidadosos ao julgar as pessoas, pois com essa mesma medida seremos medidos.