quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Julgamentos

Julgar




    Às vezes as pessoas acham que é errado julgar os outros no que quer que seja. Embora seja verdade que não devemos condenar os outros ou julgá-los injustamente, ao longo da vida, é preciso avaliar ideias, pessoas e situações. É preciso fazer julgamentos sobre as pessoas para tomar muitas decisões importantes, tais como a escolha dos amigos, governantes e a escolha do companheiro eterno.

    Muitas vezes, julgamos os outros de forma injusta ou preconceituosa, não só pela aparência, mas também por algumas escolhas da outra pessoa. O Presidente Uchtdorf, na Conferência de Outubro de 2012, ensinou duas coisas sobre isso: “Não me julgue só porque o meu pecado é diferente do seu” e “Esse assunto de julgar os outros poderia, de fato, ser ensinado em um sermão de duas palavras. [...] PAREM JÁ!”.

    É difícil fazer isso? Claro que sim! É necessária uma enorme mudança de atitudes e pensamentos, mas é possível por meio do amor de Deus. Somos todos seus filhos e ele nos ama igualmente, assim, devemos seguir seu exemplo e deixar de lado nossos julgamentos precoces e maldosos. 


Em João 8:3-11 lemos a parábola da Mulher Adultera:
3. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
4. E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.
5. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
6. Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
7. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
8. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
9. Quando ouviram isto, redarguidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
10. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
11. E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.

    Dentre todos os que estavam reunidos para apedrejarem a mulher, o único que realmente teria o direito era Jesus, e ele foi o único que a defendeu, não a julgando por seu pecado. Devemos nos lembrar sempre que todos, com exceção de Cristo, pecamos e por esse motivo não cabe a nós julgar o outro.

    É muito fácil encontrarmos erros nos outros e aponta-los, mas devemos nos lembrar do que disse Jesus Cristo: “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra”. Qual de nós nunca pecou? Todos cometemos erros, então, vamos abandonar nossas pedras e deixemos o amor de Deus encher nosso coração, sejamos bondosos e não cruéis, julgando o próximo.

    Encerro com uma promessa do Salvador: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, (…) porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo”. Portanto, sejamos cuidadosos ao julgar as pessoas, pois com essa mesma medida seremos medidos.

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